Empresários da comunicação, Gustavo e Paulo César de Oliveira foram os anfitriões da retomada presencial do evento

Personalidade políticas como o governador de Minas Gerais Romeu Zema (PN), o ex-governador Alberto Pinto Coelho (Cidadania), o senador Alexandre Silvieira (PSD) e a deputada Greyce Elias (Avante) estiveram presentes no almoço que marcou a volta presencial do Conexão Empresarial, tradicional evento que reúnes políticos e empresários a cerca de temas da atualidade.

O convidado para palestra nesta edição foi o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, eleito parlamentar por Minas Gerais. O político foi recebido pelos anfitriões Gustavo e Paulo César de Oliveira, os nomes por trás do grupo de comunicação Viver Brasil.

Com o tema O ano eleitoral e a necessidade de reformas – O Brasil 2022 na visão do Presidente do Senado, Pacheco apontou mudanças que podem estar à espreita dos processos eleitorais. Mas, segundo ele, alterações que ainda não serão sentidas na prática este ano. “O governante que assume pensando sempre na sua reeleição e que deixa de tomar as decisões que precisam ser tomadas é preciso se rediscutir isso. Então eu considero que seria mais sadio nós pensarmos na possibilidade de fim da reeleição, eventualmente com o alongamento de mandato de 4 para 5 anos”, afirmou em entrevista à imprensa presente no local.

Sondado para concorrer à presidência da república, o senador explicou por que declinou a proposta de seu partido e disse sentir que será mais útil ao país permanecendo no atual cargo para poder garantir a lisura dos próximos processos eleitorais.

Reformas

Um dos tópicos que não ficaram de fora, tanto de sua explanação quando nos questionamentos da imprensa, Rodrigo Pacheco falou sobre o atual status da Reforma Tributária, que “está na pauta do Senado Federal, na Comissão de Constituição de Justiça nesta quarta-feira. Aprovando na CCJ, será levada ao plenário do Senado a PEC 110, que unifica impostos, simplifica, desburocratiza e dá mais previsibilidade de segurança jurídica” conta.

Sobre a Reforma Administrativa, o presidente do Senado afirmou que o tamanho do estado não suporta mais as práticas atuais. Contudo, por estarmos em ano eleitoral, tal discussão deverá ter mais avanços no próximo ano. “Temos que ter o estado que prestigia a atividade fim, que possa ter políticas públicas efetivas e ter de fato, por parte do funcionalismo público, a vontade da sua função com boas remunerações, com plano de carreira, preservação de direitos adquiridos. Então, a discussão sobre a reforma administrativa, se não vier este ano – que é um ano eleitoral, acredito que na próxima legislatura nós conseguiremos concretizar, assim como concretizamos a reforma trabalhista, a reforma previdenciária e o teto de gastos”, afirma.