Episódio do programa nacional do GNT foi ao ar na sexta-feira
A confeiteira Taisa Carvalho, de Belo Horizonte, ao lado da mãe, Daniela Queiroz, foi a vencedora do programa nacional Que Seja Doce, do GNT. O episódio, com a participação de mãe e filha, foi ao ar na noite da última sexta-feira quando as mineirinhas apresentaram duas receitas que encantaram o renomado e exigente trio de jurados: o Bolo no Pote de Café e o Ovo de Páscoa de Colher de Brigadeiro.
“Só temos a agradecer a torcida e ao apoio de todos. A emoção não é apenas por ter vencido. Foi demais ouvir o jurado Lucas Corazza falar que ‘nunca imaginou que diria isso, mas pagaria por esse doce’, se referindo ao bolo no pote de café”, comemora Taisa, que sempre teve apoio do noivo, Saulo Abreu. “Ele sempre me incentivou e no começo até me presenteava com cursos para me aperfeiçoar”, conta.
Taisa, que a todo momento contou com a ajuda da mãe e braço direito na cozinha do programa, competiu com duas confeiteiras, uma de São Paulo e outra do Rio de Janeiro, que também apresentaram receitas de dar água na boca.
“Acredito que o Que Seja Doce irá abrir muitas portas. Foi demais ter conhecido todos os profissionais envolvidos, pessoas de excelência no ramo da confeiteira e, de praxe saber como é feito esse programa maravilhoso. A equipe é sensacional. Eu só tenho a agradecer e a vitória me mostrou que estou no caminho certo”, declara.
Taisa mergulhou há quatro anos no universos da confeitaria e agora ganha projeção nacional com a vitória no Que Seja Doce. A jovem confeiteira tem um ateliê no Bairro Buritis, o “TataCupcakess”, que atua com uma infinidade de bolos, doces finos e também os tradicionais, e claro, os cupcakes. Tudo tem ainda a sua versão gourmet.
Trajetória
Taisa sempre foi fã de doces e, entre uma receita e outra, viu o que era um hobby se tornar em negócio, e dos promissores. O trabalho é totalmente manual e personalizado com produtos de extrema qualidade. O serviço, que até então era movido em sua maioria por encomendas, ganhou às ruas em uma versão duas rodas – um carrinho gourmet -, com as delícias à pronta-entrega.
Personalizado também é o atendimento. Ela faz questão de atender cliente por cliente, seja via WhatsApp ou pelas redes sociais. “Eu mesma gosto de ver a necessidade de cada um, pois além de tudo, é uma forma de contato direto e de fideliza-los”, pontua.
“Sempre gostei muito de doce e minha família, principalmente meus pais e meus avós, adoram cozinhar. Uma amiga minha que já fazia me ensinou e me interessei. Comecei a fazer de forma devagar, despretensiosa, inclui as redes sociais e o pessoal começou a pedir e pedir”, recorda.
“Minha mãe sempre me ajudou. Hoje conto com a ajuda dela e com mais duas funcionárias, sem contar que mais pessoas são contratadas em épocas de alta demanda, como Páscoa e Natal, por exemplo. Comecei na cozinha de casa mesmo, e hoje já tenho meu ateliê e até promovo cursos. Sou nova ainda, mas sempre quis ser independente. O ramo é difícil, mas agora com a vitória tenho certeza que dei um grande passo na minha carreira”, conclui.