Desconhecimento acerca do tema é maior  especialmente na faixa etária dos 30 aos 34 anos, com 68% das participantes


Consultas médicas periódicas são a melhor maneira de prevenir as doenças e ter uma ideia de como está a saúde. Porém, segundo apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, cerca de 70,6 milhões de pessoas no país não realizaram check-up. 

No que se refere à fertilidade, ir ao médico apenas quando se está doente, pode ser ainda mais preocupante, tendo em vista que o check-up não só diagnostica problemas para evitar danos à saúde reprodutiva no futuro, como fornece informações essenciais para quem está planejando ter um filho.

A questão é que muitas vezes acontece de os casais só se darem conta da importância da fertilidade quando decidem ampliar a família e, relacionado a isso, o mais recente estudo da Famivita constatou que 67% das brasileiras desconhecem como anda sua saúde reprodutiva e se têm alguma disfunção nessa área, independente de estarem tentando engravidar ou não. Tal número diz respeito especialmente à faixa etária dos 30 aos 34 anos, com 68% das participantes. 

Os dados coletados por estado mostraram que no Acre 47% das mulheres sabem como anda sua saúde reprodutiva, seguido pelo Rio Grande do Norte e Tocantins, respectivamente com 43% e 42%. Em São Paulo o percentual foi de 38% e, no Rio de Janeiro, de 35%. Já no Espírito Santo e no Distrito Federal os resultados obtidos alcançaram 34% e 27%, respectivamente. 

Importante enfatizar que a inclusão na rotina de uma visita regular ao médico, pode significar uma melhor segurança reprodutiva e qualidade de vida, já que, muitas vezes, doenças e complicações são identificadas em estágios iniciais e assim tratadas sem maiores agravantes.