O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte · SetraBH – divulgou nesta terça-feira, que novos ônibus com ar-condicionado e suspensão pneumática começaram a circular em Belo Horizonte desde o início deste mês.

Ao todo são 24 novos veículos para atendimento ao sistema municipal. “A expectativa é que, com a futura modernização do contrato e com o equilíbrio econômico-financeiro contratual, as empresas possam realizar novas aquisições de veículos com mais frequência”, explica o presidente-executivo do SetraBH, Raul Lycurgo Leite. Foram investidos cerca de R$ 15 milhões nos novos ônibus.

Segundo o SetraBH, o aumento progressivo de renovação de frota, com veículos climatizados, começou em junho de 2017 e já representa mais de 60% da frota atual.

A entidade destaca que nos anos em que foi aplicada a “Fórmula Paramétrica” (FP) – o sistema apresentou maior equilíbrio financeiro, recebendo também investimentos constantes em melhorias e em novos veículos para a população.

“Em dezembro de 2015, tivemos a Fórmula-Paramétrica concedida. Assim durante o ano de 2016, foram adquiridos 280 novos veículos com um investimento total de R$ 77,5 milhões.

Em dezembro de 2016 tivemos a Fórmula-Paramétrica concedida. Durante o ano de 2017, houve investimento maciço no sistema, R$ 91,2 milhões para aquisição de 249 novos veículos com ar-condicionado e suspensão a ar.

Em dezembro de 2017, não houve a aplicação da Fórmula-Paramétrica. Daí, durante o ano de 2018, as aquisições caíram para 123 novos veículos e investimentos de R$ 45,9 milhões na frota.

Em dezembro de 2018 tivemos a FÓRMULA-PARAMÉTRICA, mas em valor inferior ao que deveria ser. Mesmo assim, em 2019, houve investimento forte em frota: foram 472 novos veículos com investimentos superiores a R$ 189 milhões.

Em dezembro de 2019, novamente não houve a aplicação da fórmula-paramétrica. Em consequência, em 2010, foram investidos R$ 48,9 milhões para a compra de 115 veículos”, explica.

“Importante chamar atenção, que as empresas não gostam de operar com ônibus velhos que quebrem durante as viagens e gerem altos custos de manutenção. Todas preferem operar com veículos novos e modernos, que tornem o sistema mais eficiente, seguro e barato”, conclui Leite.