Com regência do maestro Fabio Mechetti, apresentações terão presença de público

Nos dias 22 e 23 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais dá sequência às aberturas do compositor italiano Rossini com as obras O barbeiro de Sevilha: AberturaUma italiana na Algéria: Abertura e Guilherme Tell: Abertura. Na mesma noite, o pianista brasileiro Eduardo Monteiro abrirá a apresentação e interpretará o Concerto para piano nº 1 em ré menor, op. 15, de Brahms. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível somente para a apresentação de sexta-feira (23/7), a partir das 15h do dia 22, no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Orquestra, Werner Silveira, e o convidado é o flautista da Filarmônica de Minas Gerais, Alexandre Braga.


Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Eduardo Monteiro, piano

O carioca Eduardo Monteiro é considerado um dos expoentes do piano no Brasil. Estudou na França, Itália e nos Estados Unidos. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (1989), além do prêmio Melhor Intérprete de Beethoven e o 3º lugar nos Concursos Internacionais de Dublin (Irlanda – 1991) e Santander (Espanha – 1992). Foi solista das filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique e Bremen. Também se apresentou com a Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, da RTV Espanhola, Osesp, OSB, entre outras. Dentre os maestros com os quais já atuou, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz, Sergiu Comisiona, Emil Tabakov, Kirk Trevor, John Neschling, Roberto Minczuk, Isaac Karabitchevsky e Roberto Tibiriçá. Desde 2002 é Professor de Piano do Departamento de Música da ECA-USP. Em 2007, lançou álbum de música brasileira pela Meridian Records no Wigmore Hall de Londres. Em 2008, passou a integrar a Câmera Consultiva de Música do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo. Em 2009, tornou-se Livre Docência da USP.