Os altos índices de internações e a superlotação de hospitais podem colaborar para o aumento de feridas conhecidas como “escaras”

Um dos principais indicadores para determinar a qualidade dos cuidados prestados nos serviços de saúde é a incidência de lesões por pressão, popularmente conhecidas como escaras, e que tendem a surgir em pacientes internados e acamados, cuja mobilidade fica prejudicada. Essa é uma realidade que assusta, já que, devido a pandemia de coronavírus, o número de internamentos cresce a cada dia.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), grande parte das lesões por pressão podem ser evitadas com a adoção de medidas simples, como cuidados com a pele e mudança na posição do paciente no leito.

“As lesões por pressão surgem principalmente pela dificuldade em mover os pacientes e realizar a higiene correta. O surgimento das escaras também pode acontecer pelo atrito e pressão constante com o leito. A situação se agrava quando falamos de hospitais que estão trabalhando com a capacidade total dos leitos”, conta Antônio Rangel, enfermeiro e consultor da Vuelo Pharma. O especialista aponta que fatores de risco como doenças vasculares, obesidade, idade avançada, hipotensão, problemas de circulação, entre outros, podem potencializar o surgimento de lesões por pressão.

Infelizmente, o Brasil não possui dados precisos sobre este tipo de lesão, mas estudos internacionais apontam que o tratamento de cada lesão pode custar de 2 mil a 30 mil dólares, chegando em alguns casos a passar de um bilhão de dólares ao ano.

Para evitar lesões por pressão, além da mudança de decúbito (troca de posição do paciente no leito) a cada duas horas, é preciso proteger a pele das regiões que ficam em contato direto com a superfície do leito. “A aplicação de protetores cutâneos na pele é uma aliada na prevenção de escaras. O Spray de Barreira, por exemplo, forma uma película de silicone que impede o contato direto da pele com a superfície e, ainda, protege contra o excesso de umidade que pode causar irritações e feridas”, detalha Rangel.

A utilização de protetores cutâneos com tecnologia de ponta, como o Spray de Barreira, facilita o trabalho da equipe de enfermagem que acompanha os pacientes internados. Isso porque a efetividade do produto dura por até 72 horas e não é preciso removê-lo para uma nova aplicação. Segundo o especialista, qualquer pequena vermelhidão na pele já deve acender a luz de alerta, já que o caso pode evoluir para lesão em poucos dias, agravando o estado geral do paciente internado.