Em edição do Quartas Italianas, professor Marco Cremona, da PUC-Rio, apresenta palestra sobre o tema “Leonardo da Vinci: o primeiro cientista moderno”
Visionário, inventor ou cientista moderno? Leonardo da Vinci representa o conhecimento e a experiência, a engenhosidade e a descoberta, a invenção e o pensamento livre e ilimitado que vai além de qualquer fronteira pré-estabelecida. Falar de Da Vinci é, portanto, falar de ciência e inovação e esse é o tema que será abordado pelo professor Marco Cremona, pesquisador do Departamento de Física da PUC-Rio, na palestra “Leonardo da Vinci: o primeiro cientista moderno”, a ser ministrada no dia 29 de maio de 2019, das 19h30 às 21h, na Casa Fiat de Cultura. O bate-papo faz parte de mais uma edição do Quartas Italianas, realizado em parceria com a Fundação Torino e o Consulado da Itália em Belo Horizonte. A entrada é gratuita, com espaço sujeito à lotação (200 lugares).
A palestra destaca por que Leonardo da Vinci pode ser considerado um cientista moderno. Marco Cremona irá apresentar as diversas disciplinas nas quais Da Vinci se alicerçou ao longo da sua vida: pintura, anatomia, botânica, engenharia. Além disso, comentará o modo como essas áreas foram abordadas por ele de forma diferente do que era comum à época. “A proposta é mostrar como a mensagem de Leonardo da Vinci ainda é atual, principalmente, no mundo da pesquisa científica”, conta o professor.
Durante a palestra, Marco Cremona vai destacar, também, o caminho percorrido pelo artista até chegar às obras de arte e aos inventos. Para ele, o título de cientista moderno, no sentido de pesquisador científico, deve-se justamente ao procedimento de trabalho de Da Vinci. “Para chegar a um resultado ou conclusão de algo, ele não se comportava da mesma maneira que seus colegas contemporâneos. Sua postura sempre foi de culto à pesquisa, impulsionada por um processo de observação, esse, por sua vez, era provocado por uma curiosidade fora do comum; um despertar de olhar. “Como princípio para toda a sua produção intelectual, Da Vinci seguia o caminho do questionamento e aprofundamento de processos e fenômenos presentes no mundo”, pontua Cremona.
Em 2019, completam-se 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, mestre do renascimento e um dos maiores pintores de todos os tempos. Para relembrar a importância e a contribuição do artista para a ciência, a cultura e a arte, a Casa Fiat de Culturapromove uma série de palestras, dentro do programa Quartas Italianas. Neste primeiro semestre, os temas abrangem pintura, arquitetura, projetos e ideias desse italiano que revolucionou o mundo.
A palestra “Leonardo da Vinci: o primeiro cientista moderno”é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Fundação Torino, do Consulado da Itália em Belo Horizonte e do Ministério da Cidadania, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio de Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Fiat Chrysler Finanças e Banco Safra. A palestra conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal.
Marco Cremona
Nasceu em Roma, na Itália, é físico pela Università “La Sapienza” di Roma. Doutor pela PUC-Rio, onde é professor do Departamento de Física desde 1996. Também é pesquisador no campo da Eletrônica Orgânica (OLED). Proferiu mais de 40 palestras em eventos científicos nacionais e internacionais. É autor de mais de 100 artigos científicos, quatro patentes de protótipos de dispositivos. Foi um dos 25 brasileiros convidados a participar do evento Brazil-Day organizado pela Royal Society (London).
Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras. Atualmente, 50 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 13 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 2,5 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 400 mil participaram de suas atividades educativas.
SERVIÇO
Quartas Italianas
“Leonardo da Vinci: o primeiro cientista moderno” com o professor da PUC-Rio Marco Cremona
29 de maio de 2019, das 19h30 às 21h
Entrada gratuita
Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de funcionamento: Terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Informações
(31) 3289-8900
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