Com regência do maestro Marcos Arakaki, Orquestra interpreta obras de R. Strauss, Gounod e Mozart. Ingressos gratuitos começam a ser distribuídos no dia 29 de maio

No dia 3 de junho, na Sala Minas Gerais, às 11h, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos Concertos para a Juventude, “A sensibilidade da família das madeiras” – numa orquestra, a família das madeiras é formada pelos seguintes instrumentos: flauta, oboé, clarinete e fagote. Neste ano, o público dos Concertos para a Juventude está conhecendo a orquestra a partir de cada uma das suas famílias, que ganham destaque a cada concerto. No programa do próximo domingo estão as obras Suíte em Si bemol maior, op. 4, de R. Strauss; a Pequena Sinfonia, de Gounod; e a Serenata nº 12 em dó menor, K. 388, de Mozart. A regência é do maestroMarcos Arakaki. Os Concertos para a Juventude são gratuitos.

Os Concertos para a Juventude destinam-se à formação de público e recuperam a tradição de concertos sinfônicos nas manhãs de domingo. Os próximos encontros estão marcados para 9 de setembro (“A família dos metais encontra a da percussão”), 4 de novembro (“Representando nossa harmônica família”) e 25 de novembro (“Uma festa para toda a família Filarmônica”).

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Conta ainda com o Patrocínio do Banco Votorantim e apoio dos Amigos da Filarmônica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Família das Madeiras_Filarmônica MG_crédito Eugenio Savio
Data: 06/05/2017 Local: Belo Horizonte, MG – Sala Minas Gerais Foto: Eugenio Savio Orquestra Filarmonica de Minas Gerais Fora de Serie – Barroco alemao regencia de Marcos Arakaki

Maestro Marcos Arakaki

Regente Associado da Filarmônica, Marcos Arakaki colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o primeiro lugar no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e no Prêmio Camargo Guarnieri (2009). Foi semifinalista no Concurso Internacional Eduardo Mata (2007).

O maestro foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), bem como titular da OSB Jovem e da Sinfônica da Paraíba. Dirigiu as sinfônicas do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica e Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, regeu as filarmônicas de Buenos Aires e da Universidade Autônoma do México, Sinfônica de Xalapa, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e BoshlavMartinuPhilharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Pinchas Zukerman, Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, SofyaGulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, ChloëHanslip, LuízFilíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier, Yamandu Costa.

Natural de São Paulo, é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino de Ayrton Pinto, e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School, recebendo orientações de David Zinmanna American Academy of Conducting at Aspen.Esteve em masterclasses com Kurt Masur, Charles Dutoit e Neville Marriner.

Seu trabalho contribui para a formação de novas plateias, em apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concerto em turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, instituições musicais e universidades.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.