Com espectadoras de vários lugares do mundo, a 1ª Maratona Online de Empreendedorismo Feminino 4.0 promovida pela Escola de Negócios da PUCRS e o Centro Brasil de Baden-Württemberg, na Alemanha, estreou no dia 1º de junho. Com encontros sempre às 12h (horário de Brasília e 17h horário de Berlim), no Instagram @escoladenegociospucrs, as conversas acontecem até o dia 13 de junho e todas as lives ficarão disponíveis no perfil.
A série de lives com o tema negócios e os desafios enfrentados (e superados) neste momento de pandemia mundial terá a participação de 26 mulheres empreendedoras.
Segundo a professora Ionara Rech, coordenadora do curso de Administração da PUCRS e uma das organizadoras do livro Empreendedorismo Feminino: protagonistas em ação, compartilhar experiências e vivências é uma forma de fazer com que as mulheres saibam que não estão sozinhas e compartilhem os desafios e soluções encontradas.
“Estamos vencendo algumas batalhas e fazendo a mudança para as próximas gerações. Precisamos compartilhar as nossas histórias. Se eu pudesse dar um conselho para nós, mulheres, seria: que a gente cuide mais de si e estabeleça um olhar com mais confiança naquilo que podemos realizar”, ressalta.
Transformação gradual para o protagonismo feminino
Desde 2016 a Escola de Negócios promove ações voltadas ao Empreendedorismo Feminino com objetivo de proporcionar conexões entre empreendedoras e a apresentação de técnicas e soluções para seus negócios. O incentivo ao tema visa que cada vez mais mulheres se tornem protagonistas e ocupem cargos de liderança no mundo dos negócios, nas mais diversas áreas. Até o momento, mais de 3 mil empreendedoras já foram beneficiadas com as atividades.
A professora Ionara frisa que uma das principais dificuldades das mulheres é a falta de confiança nas suas próprias capacidades, mas que estão evoluindo e mudando o cenário de maneira gradual em diversos âmbitos. “Parte desde a forma como educamos as meninas: para que tipo de atividade elas são preparadas nas famílias e até mesmo nas escolas? É a partir daqui que são construídas as perspectivas, para que, quando elas cheguem a vida adulta, sintam-se fortalecidas e capazes de competir de igual para igual em qualquer área”, argumenta.