Conheça os diferentes tipos oferecidos no mercado com suas diferenças, vantagens e desvantagens.
Entre vários atrativos disponíveis nos automóveis de hoje, como a motorização, o design e as rodas, se o modelo é bicombustível, dentre variadas configurações, temos também o sistema de direção.
Os sistemas evoluíram e hoje é um reflexo das várias tecnologias disponíveis nos veículos que tornam a experiência das pessoas ao volante mais segura, e confortável, explica o Gerente de pós-venda da concessionária Banzai Honda, Rogério Pedrosa.
“Todos os tipos de direção disponíveis no mercado hoje, tem suas diferenças, vantagens e desvantagens”, ensina Pedrosa.
Segundo Pedrosa, o sistema de direção evoluiu muito nos últimos anos, teve início nos sistemas mecânicos passando pelos sistemas hidráulicos e chegando na direção elétrica. A seguir, confira as principais diferenças entre sistemas de direção na análise do especialista.
Direção mecânica – Primeiro modelo de direção e atualmente não é mais utilizada na maioria dos carros. Basicamente, transmite a força aplicada no volante para as rodas, exige bastante esforço. A vantagem do modelo é seu custo barato de produção e manutenção.
Direção hidráulica – esse é um dos tipos de direção mais conhecidos e tradicionais. Para entender seu funcionamento de forma bem simples, seu sistema contém uma bomba hidráulica, reservatório de óleo, tubulações de alta e baixa pressão, além do mecanismo de direção. Na hora de fazer uma manobra, a pessoa simplesmente comanda todo o conjunto de peças, sem nenhum esforço e conta com uma força externa produzida pelo próprio mecanismo.
Dessa forma o maior esforço não é feito pelo motorista, e sim, pela própria hidráulica. Quando o motor é ligado, a bomba hidráulica recebe o comando para ser ativada, utilizando o fluido do reservatório ele envia toda a pressão produzida para o mecanismo de direção.
A sua vantagem é exatamente ampliar a força aplicada no volante tornando a direção mais confortável. A desvantagem é que o conforto extra traz junto o preço, além da manutenção mais cara, que exige revisão em média a cada 50 mil KM.
A Direção elétrica
Se diferencia das outras duas porque o torque que gira os eixos das rodas é aplicado por um motor elétrico, que é ativado quando o condutor gira o volante, não dependendo de nenhum fluido para funcionar.
A sua vantagem está no conforto e precisão, ela é bem mais leve, sem a necessidade de quase nenhum esforço do motorista. E por outro lado ela não é muito cara, para se instalar, e como não usa força do motor ela consegue economizar também um pouco de combustível.
A desvantagem é que como ele não depende do motor passa a depender do sistema elétrico do carro. Em caso de pane, curto que afete a fiação, o sistema perde força. O controle não é perdido, mas o sistema fica rígido como no sistema mecânico.
Pedrosa alerta para as manutenções periódicas, que acontecem em torno de 50 mil quilômetros na maioria dos modelos.