Com direção original e versão brasileira de Charles Möeller e Claudio Botelho, um dos contos de fadas mais famosos da literatura infantil ocupa o Grande Teatro do Sesc Palladium, para seis apresentações, de 26 a 29 de maio.
A história da gata borralheira que se transforma em princesa por um dia e encontra seu grande amor graças ao sapatinho de cristal perdido, contada no formato original, volta aos palcos de Belo Horizonte. Após ser visto por mais de 250 mil pessoas em todo o Brasil, “Cinderela o Musical”, original de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein, com direção original e versão brasileira de Charles Möeller e Claudio Botelho e Vanessa Costa assinando a direção da remontagem, ocupa o Grande Teatro do Sesc Palladium, para seis apresentações, nos dias 26, 27, 28 e 29 de maio (5ª e 6ª feiras, às 19h30, sábado e domingo, às 15h e às 19h30).
Com a atriz e cantora lírica Fabi Bang no papel de Cinderella, Helga Nemetik (Fada Madrinha), Andre Loddi (Principie), Diego Montez (Jean Michel), e outros 20 atores no palco, “Cinderella, o Musical” é baseado na versão francesa do conto de fadas, Cendrillon ou La Petite Pantoufle de Verre, de Charles Perrault. O espetáculo conta, com excelência, a fábula imortalizada pelos estúdios de Walt Disney em desenho da década de 1950. O clássico ganhou uma versão musical para a TV, em 1957, já com as canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein, estrelado por Julie Andrews. Este é o único musical da dupla escrito especialmente para a televisão e ganhou duas novas versões: em 1965 e 1997.
“Cinderella, o Musical” teve sua estreia na Broadway em 2013, com as imortais canções de Rodgers & Hammerstein, e novo texto de Douglas Carter Beane, recebendo nove indicações ao Tony Awards, além de vencer três Dramas Desk. No Brasil, estreou em 2016, passando por Rio, São Paulo (em três temporadas) e várias capitais brasileiras. A versão brasileira da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho – dois nomes na montagem de musicais no país – coleciona prêmios, como o Reverência (Melhor espetáculo voto popular, cenário e iluminação), Bibi Ferreira (Melhor cenário) e Botequim Cultural (Melhor figurino).
“Aceitamos o convite porque é um musical maravilhoso! Além de criarem ‘Cinderella’, Richard Rodgers e Oscar Hammerstein são autores de espetáculos que determinaram os pilares dos musicais da Broadway nos anos 40, como ‘Oklahoma’ e ‘Carousel’. Muitos não sabem, mas foram Rodgers e Hammerstein que estabeleceram o padrão de qualidade desta forma de se fazer teatro”, contextualiza Charles Möeller.
Um musical clássico, mas com características particulares. Charles Möeller chama a atenção, por exemplo, para a forte presença de Shakespeare no espetáculo: “O príncipe, logo em sua primeira canção, coloca em dúvida se tem ou não vocação para ser rei. Uma forte presença do ‘ser ou não ser’ do Hamlet”. Para o diretor, “há também um olhar diferente para a mulher – nos anos 50, era ela a própria dona do seu lar, seu único espaço de ação. Em ‘Cinderella’, a protagonista entende as ideias de igualdade entre os cidadãos e as repassa para o príncipe, enquanto dança com ele durante o baile.”
‘Cinderella, O Musical’ é uma realização da Touché Entretenimento, de Renata Borges, e tem direção musical de Carlos Bauzy, figurinos da remontagem de Toninho Miranda, cenografia de Rogério Falcão, coreografia de Alonso Barros, luz original de Maneco Quinderé, adaptação de luz de Russinho, desenho de som de Gabriel D´angelo e chapelaria de Denis Linhares.
O espetáculo tem produção local da Pólobh, apoio cultural do Sesc em Minas, e parceria de mídia com o Jornal O Tempo, Rádio Super Notícia, Fredizak e Soubh.
Gênero: infantil | Classificação: livre | Duração: 150 minutos (com 15 minutos de intervalo)