ABIMIP lança Campanha com intuito de ressaltar sobre a importância de se ter atenção e autocuidado com a saúde durante ‘24 horas por dia, sete dias na semana’

Neste sábado, dia 24 de julho, o Brasil e o mundo celebram o Dia Internacional do Autocuidado. Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há 10 anos, a data tem como objetivo conscientizar e engajar as pessoas na tomada de decisões em relação à própria saúde. Há 17 meses combatendo uma pandemia que já tirou milhões de vidas, o dia do autocuidado ganha ainda mais significado nos dias de hoje, ao promover este empoderamento.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a definição de autocuidado já fala por si. Trata-se da “habilidade de indivíduos, famílias e comunidades de promover saúde, prevenir doenças, manter a saúde e lidar com a enfermidade e a incapacidade, com ou sem o apoio de um provedor de saúde”.

Embora a consciência do autocuidado, especialmente nesses tempos de pandemia, seja de cada um, mais do que nunca estão todos envolvidos na luta contra o coronavírus e outras doenças. Além dos indivíduos, famílias e comunidades, também estão diretamente envolvidos nessa guerra as empresas de serviços e produtos de saúde, formadores de opinião e criadores de políticas públicas – atuantes em diferentes níveis e com diferentes responsabilidades.

Nesse contexto, a ABIMIP – Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição – se junta a esse exército do bem para adotar ações no sentido de promover a prática do autocuidado. “O principal objetivo é informar e divulgar a importância de se ter atenção e autocuidado com a saúde durante 24 horas, sete dias por semana”, diz a vice-presidente executiva da ABIMIP, Marli Martins Sileci.

Segundo a Entidade, a ideia de se discutir o autocuidado, de modo amplo e significativo, é primordial. A Associação representa importante papel na comunicação dos chamados sete pilares do autocuidado, quais sejam, a boa nutrição, saúde mental, prática de atividade física regular, abandono das atitudes de risco (como o álcool em excesso e o cigarro), a higiene pessoal e do ambiente o conhecimento seguro de informações em saúde e o uso racional e consciente de serviços e produtos de saúde.

“O cuidado com a saúde de cada um, neste momento tão crucial do combate à pandemia, se torna ainda mais importante quando se sabe que atitudes simples, como lavar as mãos, evitar aglomerações e privilegiar a higiene, entre outras medidas, podem significar a vida”, diz Sileci.

“Vamos fazer uma campanha para discutir todos os sete pilares do autocuidado, com o objetivo de colaborar com a comunidade brasileira e informar, de modo claro e objetivo, a importância do cuidado preventivo nos dias de hoje”, diz Marli Sileci. Para a executiva, a população precisa entender melhor como fazer uso racional de medicamentos isentos de prescrição (os chamados MIPs). Eles aliviam sintomas menores, como dores, resfriados, má digestão, têm poucos efeitos colaterais e podem ajudar na prevenção de doenças e aumento da imunidade do organismo – sempre lembrando que é preciso seguir as instruções da bula do remédio e, se os sintomas persistirem, é necessário procurar um médico.

Além disso, segundo a ABIMIP, quando o autocuidado, o que inclui o uso responsável de MIPs, é empregado, há benefícios inegáveis para a sociedade; estudos comprovam que a cada U$1,00 gasto com MIPs, tem-se a economia de U$4,00 em gastos de saúde. “Esse estudo foi replicado para o Brasil e o resultado revelou potencial economia de cerca de R$ 400 milhões pelo sistema de saúde brasileiro, com o uso de medicamentos isentos de prescrição, os MIPs”, explica Marli Sileci. Segundo ela, o trabalho também calculou o impacto de retorno de investimento: para cada R$ 1,00 gasto com um MIP, foram economizados até R$ 7,00 no sistema de saúde como um todo.