Sistema de Planejamento de Embarque e Desembarque de Navios (Speed) promove maior agilidade e ganhos em eficiência nas operações de carga e descarga de navios; ferramenta já é utilizada na operação do Porto do Pecém (CE)

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos, acredita na inovação como um caminho para transformar a logística do Brasil. Focada em otimizar os processos nas atividades portuárias, desenvolveu o Speed (Sistema de Planejamento de Embarque e Desembarque de Navios), uma ferramenta dedicada que promove maior eficiência nas operações de carga e descarga dos navios. O software é capaz de planejar, simular cenários mais ágeis e proporcionar uma melhor utilização de recursos operacionais, respeitando os limites de estabilidade da embarcação. Desenvolvido pela área de Tecnologia de Informação e Logística Digital da VLI, o Speed possibilita executar as operações de embarque e desembarque de forma mais eficiente, explorando toda a capacidade operacional da empresa. O software já é usado nas operações da empresa no Porto do Pecém (CE).

O Speed utiliza dados de engenharia naval de cada modelo de navio para realizar os cálculos, simulações e propor planos otimizados, mais aderentes à estratégia e capacidade operacional do porto, que garantem a estabilidade da mesma forma que os sistemas dos navios. “Com a iniciativa, a VLI passa a ser pioneira em propor planos de desembarque considerando a capacidade operacional dos portos e os interesses dos clientes, garantindo a estabilidade e segurança dos navios de forma personalizada para cada embarcação”, afirma Cláudio Xavier, líder de Transformação Digital da VLI e um dos responsáveis pelo desenvolvimento do Speed.

Maycon Lira, analista operacional da VLI no Porto do Pecém, explica que, antes do Speed, o plano de desembarque de navios era feito exclusivamente pelo capitão e com foco exclusivo na estabilidade do navio, sem preocupação com o tempo necessário para a conclusão do desembarque. “Além dessas restrições e dificuldades, o tempo gasto com negociações junto aos capitães para adequações no plano, quantidade de passadas e troca de porões excessivas, impactavam diretamente o tempo de operação, a performance e taxa comercial.”

A expectativa é de que a iniciativa seja replicada para todos os terminais portuários onde a empresa atua. Dois deles, o Terminal de Produtos Diversos (TPD) e o Terminal Portuário de São Luís (TPSL), já estão em fase de implementação. “Desde o início havia a preocupação em garantir que a solução fosse desenvolvida pensando na replicação para outros portos da companhia, na possibilidade de se tornar um novo negócio e ser aplicado em operações portuárias do mercado”, finaliza Xavier.