Exposição fotográfica “Olhares sobre o projeto Banho de Amor” mostra a realidade dos moradores de rua de Belo Horizonte
No dia 19 de agosto de 2004, na região da Praça da Sé, em São Paulo, sete moradores de rua foram mortos. O caso conhecido como Chacina da Sé teve forte repercussão. A data, que ficou marcada pela violência, tornou-se o “Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua”. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a atenção que deve ser garantida a essa população.
Alinhado a esse objetivo, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal recebe a exposição “Olhares sobre o projeto Banho de Amor”. Ao longo de um ano, 11 fotógrafos voluntários registraram imagens das ações desse projeto. As fotos mostram como a solidariedade faz a diferença na vida dos moradores de rua da capital mineira.
Coordenado pelo empresário Marcos Calmon, o projeto disponibiliza banheiros itinerantes que percorrem a cidade de Belo Horizonte. São oferecidos aos moradores de rua banhos quentes, acompanhados de kits de higiene individuais e roupas limpas, recebidas de doações. Além disso, o Banho de Amor oferta outros atendimentos como entrega de refeições, cadastro para empregos, encaminhamento para clínica de tratamento, livros, assistência social, de saúde e jurídica.
“Entendemos que era importante dar visibilidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido por esses voluntários, não somente como forma de divulgação de uma iniciativa que tem feito a diferença no acolhimento das pessoas em situação de rua, mas também como forma de marcarmos o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua (19 de agosto)”, ressalta Luciana Amormino, coordenadora de Programação do MM Gerdau.
O museu recebe a exposição fotográfica “Olhares sobre o projeto Banho de Amor” até o dia 31 de agosto. Com entrada gratuita, os visitantes podem conhecer, por meio das fotografias, toda a história do projeto Banho de Amor.