“Café da manhã com o mercado” será realizado, às 8h30, na sede da entidade, e terá como palestrantes Branca Macahubas e Ieda Vasconcelos, do Sinduscon-MG

O “Plano Diretor de BH e seus efeitos no Mercado Imobiliário” é o tema da próxima edição do “Café da manhã com o mercado” da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais). O encontro será realizado, no dia 23 de maio, às 8h30, na sede da entidade (rua Sergipe, 1000 Savassi). Para conversar com os empresários do mercado imobiliário, foram convidadas as especialistas do Sinduscon-MG Branca Macahubas, consultora imobiliária e urbanística, e Ieda Vasconcelos, assessora econômica. O evento é uma parceria entre a CMI/Secovi-MG e Sinduscon-MG, com apoio da Comissão de Direito da Construção da OAB-MG. 

Para Daniel Katz, vice-presidente da área das Incorporadoras da CMI/Secovi-MG, é necessário ter um amplo debate sobre o Plano Diretor de Belo Horizonte. “Acredito que o que foi discutido na 4ª Conferência Municipal de Política Urbana, em 2014, não se aplica à atual conjuntura do município. O ideal é que o Plano Diretor de BH seja revisto, pois o que está sendo proposto foi feito em outro momento econômico do Brasil e que demandava outras necessidades”, explica.

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Daniel Katz_ foto Carlos Olímpia

Segundo o vice-presidente das Incorporadoras, além da ampla participação da CMI/Secovi-MG e do Sinduscon-MG -entidades representativas do mercado imobiliário e da construção civil-, é necessária uma discussão entre diversos setores da cidade para uma solução mais acertada. “É preciso reunir a opinião de entidades e da sociedade em geral para que possamos desenvolver uma proposta que atenda as reais demandas da cidade”, declara.

Branca Macahubas, uma das palestrantes do “Café da manhã com o mercado” da CMI/Secovi-MG, reforça a importância que o Plano Diretor da capital seja longamente debatido do que aprovado às pressas. “Não só o Sinduscon-MG, a CMI/Secovi-MG e as demais entidades de classe, mas todos os cidadãos terão a oportunidade de conhecer e discutir os pontos que ainda estão divergentes na 5º Conferência Municipal de Política Urbana, prevista para ser realizada neste ano.”