No acumulado do ano, volume é 2% maior na comparação com o primeiro trimestre de 2017; Minas Gerais aparece com 8% dos negócios
O primeiro trimestre de 2018 registrou um leve crescimento (2%) nas fusões e aquisições no Brasil. No período, foram anunciadas 153 transações, contra 150 negócios confirmados nos primeiros três meses de 2017. Já para o mês de março, no entanto, o resultado é negativo, com 56 transações confirmadas, uma redução de 8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As informações estão no relatório mensal de fusões e aquisições elaborado pela PwC Brasil.
De acordo com o documento, apesar da retração de março, as expectativas continuam positivas para a recuperação da economia em 2018. O setor de tecnologia da informação segue na liderança dos investimentos, com 24% do total transacionado no ano, acumulando 37 negócios anunciados. Em relação ao primeiro trimestre de 2017, o setor tem um crescimento 28% nos negócios.
Juntos, os setores de tecnologia da informação, serviços auxiliares, financeiro, serviços públicos e químico respondem por 56% dos negócios consolidados em 2018.
Regiões
No acumulado do ano, a região Sudeste registrou 73% dos negócios (122 transações). Na comparação com 2017, o crescimento é de 4%. No mês de março, a região concentrou 40 negócios, redução de 7% em relação a março de 2017.
O Estado de São Paulo registrou 57% das transações anunciadas entre janeiro e março, com 87 negócios confirmados. Minas Gerais aparece no ranking com 8% dos negócios realizados.
O Sul do país registrou 12% do total negociado no trimestre e 13% das transações de março. O Centro-Oeste acumula 4% do volume transacionado entre janeiro e março, seguido do Nordeste, com 3%, e da região Norte, com 2% dos negócios.
Capital nacional x estrangeiro
Com 62% de participação nas transações anunciadas no primeiro trimestre de 2018, os investidores nacionais somam um total de 88 negociações. O acréscimo é de 16% na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (76 negócios).
Já os investidores estrangeiros registraram 54 negócios no período, um decréscimo de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior (62 negócios). Os Estados Unidos, a Alemanha e a França foram responsáveis por 49% das negociações envolvendo capital estrangeiro.