Neste sábado, 25/11, é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue, criado para incentivar a prática e reforçar a importância da manutenção dos estoques abastecidos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,8% da população brasileira doa sangue.

Segundo a médica intensivista da Unimed-BH, Maria Aparecida Braga, é preciso entender que a doação deve ser feita a todo momento, e não apenas durante as campanhas. “A doação de sangue é fundamental para a segurança assistencial. Todo sangue doado será aproveitado. Ninguém deve imaginar que, por ser o seu tipo de sangue “comum”, não precisa doar. Precisa, porque esse sangue vai fazer falta para alguém que necessita dele para viver. É importante saber que os estoques têm de estar nos níveis adequados”, explica a médica intensivista.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3,5 milhões de pessoas realizam transfusões sanguíneas por ano. “Também para cirurgias eletivas temos que manter a reserva para o atendimento. Uma parcela imensa de pacientes necessita da doação para que o seu tratamento seja possível ou efetivo, como é o caso de transfusões, cirurgias de urgência ou eletivas, como a cardíaca, e aqueles em quimioterapia”, explica a médica. Além dos tratamentos planejados, o sangue é um recurso importante para intervenções urgentes. “Não há como prever quando um paciente dará entrada em uma emergência e precisará de sangue. As consequências da falta de sangue são desastrosas e podem determinar a morte de quem precisa dele”.

Doação

As orientações para doação são:

– ter entre 16 e 69 anos
– pesar pelo menos 50 quilos
– No dia da doação, o doador deve estar descansado e não pode ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores
– não estar de jejum

A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.