A 14ª. Edição do Dia Livre de Impostos (DLI), que protesta contra a alta carga tributária e mau uso do dinheiro público, vai comercializar produtos e serviços sem o valor dos tributos na próxima quinta-feira, 4. Em alguns casos, a diferença no valor final do produto, sem os tributos, pode chegar a 70%.
Devido à pandemia da Covid-19 e às medidas de isolamento e de distanciamento social, o DLI será totalmente online. Em Belo Horizonte, já são mais de 200 empresas confirmadas que comercializarão medicamentos, roupas, calçados, perfumes, cursos, material esportivo, artigos de papelaria, entre outros.
A ação também será realizada em 73 cidades brasileiras, com 523 lojas participantes. Realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e pela CDL Jovem, há 14 anos na capital mineira, e há três anos em outros estados brasileiros, com o apoio da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o movimento tem o objetivo de conscientizar a população quanto aos altos índices de impostos sem retorno do dinheiro para o cidadão.
“Além de protestar contra a alta carga tributária, o DLI também cobra um retorno efetivo dos impostos para a sociedade em forma de investimentos em serviços essenciais, como saúde e educação”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
O retorno dos impostos para a sociedade, em forma de serviços essenciais, é outro dado alarmante no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto e o último que melhor retorna o dinheiro para a população.
“A carga tributária brasileira está entre as mais elevadas do mundo. Só para se ter uma ideia do peso dos impostos na vida da sociedade, o brasileiro trabalha em média 153 dias por ano, o que corresponde a cinco meses, só para pagar impostos”, ressalta o presidente da CDL/BH. Para saber as empresas que aderiram ao DLI, basta acessar a página www.dialivredeimpostos.com.br