A joalheria foi buscar, no princípio de renovação dessa prática antiga, referências para o desenvolvimentos de suas mais recentes peças
Apostando na força interior de cada indivíduo, a Manoel Bernardes apresenta sua coleção outono inverno: Alquimia. Com ela, a joalheria busca transmitir a ideia de criar joias que ultrapassam um sentido meramente decorativo, trazendo a ressignificação deste conceito ancestral. “A alquimia é, antes de tudo, uma arte filosófica em busca do entendimento da natureza, da sabedoria e dos grandes conhecimentos. Ela nos inspira a ver o mundo de maneira diferente, sobretudo porque estamos em um momento de romper novas fronteiras”, destaca Manoel Bernardes, presidente da joalheria.
Os alquimistas nada mais eram do que químicos da Idade Média que defendiam que todos os metais poderiam passar por um processo de transformação até chegarem a ouro. O que procuravam, de fato, era a evolução humana, uma metáfora para a transformação espiritual. “A coleção nos convida a retomar o contato com nossa essência, nossos sonhos e espiritualidade. O movimento é de desconectar-se do barulho externo, para identificar o essencial e ativar conexões positivas, com o olhar aberto. Mesmo quando são inspirados no passado, as peças comunicam uma linguagem contemporânea e otimista”, explica Manoel.
A primeira linha recebe o nome de Transmutação, em alusão à ideia de transformação dos metais como uma representação da mudança de consciência. O ouro é considerado pelos alquimistas o mais perfeito dos metais, pois dificilmente oxida, não perde o brilho e acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente até ele. Por isso, o grande destaque da linha é o trabalho com placas onduladas de ouro em várias tonalidades, com modelagem 3D. Tubos de prata e pérolas para representar os átomos também marcam a linha, que tem como foco a energia, inovação e lapidações diferenciadas.
Já a linha Longa Vida foi estruturada a partir do conceito de purificação interior e busca pelo autoconhecimento, simbolizado pelo elixir da longa vida, que traria a cura para todos os males e levaria à imortalidade. A linha traz como elementos principais: o círculo, que representa a eternidade e perfeição — já que não tem princípio nem fim — e o espiral, que simboliza a evolução. O destaque da linha é o diamante, que representa a verdade, a pureza, a perfeição e a imortalidade, em peças que convidam a um encontro com a delicadeza em contraposição ao duro cotidiano.
Em busca de uma conexão com o essencial, a Manoel Bernardes criou a linha Pedra Filosofal, substância mística capaz de promover a transmutação e permitir a obtenção do elixir da longa vida. A força do design desta linha permite abusar das cores alegres e intensas, com uma paleta diferenciada, mas sem esquecer do potencial da lapidação. Os elementos construtivos estabelecem uma analogia com a Pedra Filosofal, fundamento da alquimia, que simboliza a busca pelo autoconhecimento e convidam à modificação pessoal.
A coleção “Alquimia” é o resultado de um trabalho focado na renovação e paz interior que representam a energia na qual a Manoel Bernardes acredita que pode mudar o mundo. Ela reúne um misto de joias clássicas, sofisticadas e atemporais, o que torna as peças mais especiais e enraizadas na filosofia da joalheria.