Concerto dedicado a Duke Ellington terá única apresentação no dia 12 de maio, às 11h, no Sesc Palladium

Em um concerto memorável, a Orquestra Ouro Preto revisita a obra de Duke Ellington, um dos maiores nomes do jazz, levando ao palco uma mistura impecável do piano e dos metais com os acordes de violinos, violas e violoncelos, que promete transportar o público para a época áurea do jazz norte-americano. O concerto “Orquestra Ouro Preto: Duke Ellington” retorna ao Grande Teatro do Sesc Palladium, para única apresentação, no dia 12 de maio, às 11h, pela série Domingos Clássicos. Os ingressos estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro, a preços populares.

Sempre buscando novos desafios e repertórios, marcados pela excelência e pela versatilidade, a formação mineira iniciou por Duke seu mergulho no universo do jazz. A fusão da música clássica com a popular, presente nas criações da lenda, encontra um terreno fértil na orquestra mineira e o resultado é uma experiência emocionante que celebra a vida e a obra de um gênio sem fronteiras.

O repertório cuidadosamente selecionado inclui clássicos como “Take The ‘A’ Train”, “In a Sentimental Mood”, “Caravan” e “Sophisticated Lady”, eternizados por grandes nomes como Billie Holliday e Ella Fitzgerald. Os arranjos de Maurício de Souza garantem uma roupagem especial às composições, elevando a experiência musical a outro nível.

Para a apresentação, além dos tradicionais pianos, baixo e bateria, a Orquestra Ouro Preto também terá a companhia no palco de um sexteto de metais, numa atmosfera jazz sinfônica, e a participação especial da pianista Luísa Mitre.

Com mais de 200 álbuns gravados, o artista nova-iorquino, cuja história se confunde com a história do próprio jazz, foi um músico inovador, que influenciou profundamente não só o gênero, mas toda a música norte americana. Compositor, pianista e multi-instrumentista, Duke Ellington era também um maestro, visto que liderava Duke Ellington Orchestra, que o acompanhava em suas apresentações. Juntos, fizeram imenso sucesso entre 1920 e 1960, mas sua influência resiste até os dias atuais.

Sua genialidade se manifestou na combinação do jazz com o blues e na criação de arranjos únicos para sua orquestra. O concerto da Orquestra Ouro Preto é uma homenagem à sua criatividade ímpar e ao seu legado musical atemporal.

“O concerto é um convite para o público viajar conosco ao mundo do jazz e conhecer a música de excelência de Duke Ellington, um artista gigante, referência por sua criatividade ímpar, com uma musicalidade que tem todo um refinamento próprio”, afirma o Maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico e regente titular da Orquestra.

Sobre a Série Domingos Clássicos

A Série Domingos Clássicos é realizada pelo Sesc em Minas e pelo Instituto Ouro Preto, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Em cartaz desde 2015, a Série tem como objetivo democratizar o acesso à música e todos os seus concertos têm uma programação pautada na excelência e versatilidade como forma de inspirar e encantar o público de todas as idades e classes sociais.

A série Domingos Clássicos é uma iniciativa que visa democratizar o acesso à música clássica, oferecendo concertos de alta qualidade a preços acessíveis. Ao longo do ano, a série apresenta uma variedade de programas, com obras de compositores clássicos e contemporâneos.

As manhãs musicais no Grande Teatro do Sesc Palladium já se tornaram programa obrigatório para amantes da música de concerto, atraindo um grande público para prestigiar um repertório diverso e com a assinatura da Orquestra Ouro Preto. “São sempre momentos especiais e de grande emoção. A plateia que sempre lota o Palladium em nossas apresentações é parte indissociável do nosso sucesso”, reconhece o maestro Rodrigo Toffolo.

Sobre a Orquestra Ouro Preto

Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o Maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. Seu trabalho ousado e plural é reconhecido com importantes premiações nacionais e aplausos efusivos do público nas salas e casas de espetáculo por onde passa.

Criada em 2000, a Orquestra Ouro Preto tem atuação marcada pelo experimentalismo e ineditismo, sob os signos da excelência e da versatilidade. Possui diversos trabalhos registrados em CD e DVD: Latinidade (2007), Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla (2013), Valencianas: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2014), Antonio Vivaldi – Concerto para Cordas (2015), Orquestra Ouro Preto – The Beatles (2015), Latinidade: Música para as Américas (2016), Música para Cinema (2017), O Pequeno Príncipe (2018), Suíte Masai (2019) e Quem Perguntou Por Mim: Fernando Brant e Milton Nascimento (2019), Gênesis – João Bosco e Orquestra Ouro Preto (2022), Valencianas II: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2022), Orquestra Ouro Preto: Haydn & Mozart (2023) e Orquestra Ouro Preto: A-Ha (2023).

A Orquestra Ouro Preto também se destaca por sua atuação além dos palcos, à frente de projetos com viés educacional e social. É o caso do Núcleo de Apoio a Bandas, que dialoga diretamente com as bandas tradicionais em cinco estados do Brasil, e realiza ainda projeto de formação de jovens talentos para o mercado de trabalho da música orquestral, por meio de sua Academia. O projeto se destaca por oferecer amplo apoio aos bolsistas, com apoio financeiro, pedagógico e, por meio de parceria com a PUC Minas, psicológico e fisioterápico.

Serviço

Orquestra Ouro Preto: Duke Ellington

Data: 12 de maio, domingo

Horário: 11 horas

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046, centro)

Ingressos: R$30 e R$15, no Sympla ou na bilheteria do teatro.

Informações: www.orquestraouropreto.com.br