Celebrando o primeiro aniversário da marca no País, o evento Bloomberg Línea Summit contou com a presença de executivos das empresas mais influentes do Brasil

O Bloomberg Línea Summit trouxe para São Paulo o debate de temas relevantes, como o cenário político atual, o de investimentos no país e na América Latina, oportunidades em ESG além da nova era para startups e Venture Capital (VC). A abertura do evento contou com uma mensagem do CEO da Bloomberg L.P, Mike Bloomberg. “Foi um ano impressionante. Com o lançamento em 16 mercados na América Latina e a produção de mais 150 notícias de alta qualidade todos os dias. Estamos atraindo milhões de leitores mensais. Além disso, estamos publicando o principal podcast de Negócios e Finanças da região. Nossos relatórios e análises são excelentes para transparência e crescimento econômico em toda América Latina”, afirmou.

O CEO da Falic Media, Leon Falic, complementou: “é muito satisfatório comemorar esse primeiro ano trazendo, ao Bloomberg Línea Summit, painéis importantes com temas que envolvem diversos setores. O Brasil tem um forte crescimento econômico na região”, destacou Falic.

Os painéis abordaram temas como política e a inflação. “O Investimento no Brasil e na América Latina nos próximos 5 anos”; “ESG: Oportunidades e investimentos sustentáveis” e “Nova era para startups e VCs na América Latina”. Cada painel contou com mediações de jornalistas da Bloomberg Línea e Daniela Milanese, editora da Bloomberg News no Brasil, abordando o cenário para a economia e negócios e destacando os desafios e oportunidades.

“Estamos muito orgulhosos das conquistas da Bloomberg Línea neste primeiro ano de atividade. Queremos continuar nessa jornada como referência para reunir especialistas e debater sobre os principais assuntos do momento, como fizemos neste evento. Já são mais de 150 mil assinantes em nossos sites em apenas um ano, e a ideia é abrir eventos para nossos assinantes em 2023”, comemora Kaio Philipe, COO (Chief Operating Officer), da Bloomberg Línea.

Eurasia estimou uma probabilidade de 65% de vitória para Lula em um segundo turno

O painel “Investimentos no Brasil e na América Latina nos próximos 5 anos”, com a participação da Karina Saade, Head da BlackRock no Brasil; Silvio Cascione, Diretor da Eurásia no Brasil, e Marcus Vinicius Gonçalves, Presidente da Franklin Templeton no Brasil, focou na discussão da volatilidade e proximidade da eleição presidencial.

O diretor da Eurasia no Brasil, Silvio Cascione, afirmou que mesmo depois das eleições esse fator político continuará trazendo incerteza e volatilidade. Além disso, declarou que há possibilidade de um incidente parecido com o que houve nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, onde um grupo contra o resultado das eleições presidenciais invadiu o Capitólio em Washington, D.C., “não estamos preocupados com o resultado das eleições, mas pode haver susto e volatilidade nesse período. Estamos preocupados ainda com algum tipo de incidente parecido com o dos EUA”. Além disso, a Eurasia vê um cenário onde Luiz Inácio Lula da Silva tem vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro em um possível um segundo turno.

Já Marcus Vinicius Gonçalves, Presidente da Franklin Templeton no Brasil, pontuou que independentemente dos resultados das eleições, o cenário exige uma maior diversificação do portfólio. “Teremos que olhar formas alternativas de investimento ao mercado tradicional. A diversificação tende a ser ainda mais importante. Em termos de análise de carteira, temos que olhar o cenário daqui para frente”, finaliza.

Karina Saade, Head da BlackRock Brasil, explicou que é impossível montar uma carteira imune à volatilidade. De acordo com a especialista, os ciclos econômicos não permitem essa façanha. A executiva ensinou que o melhor caminho seria montar uma carteira com volatilidade mínima, ou seja, com um número baixo de investimentos atrelados à inflação (que variam de acordo com o ciclo econômico) e com o enfoque na renda (dividendos).

JBS planeja investir R$ 8 bilhões em ESG no Brasil em cinco anos

Marcela Rocha, diretora Executiva de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da JBS, destacou o trabalho realizado pela multinacional: “temos a perspectiva de investir R$ 8 bilhões no Brasil em cinco anos, principalmente em expansão de capacidade produtiva além de termos a ambição de ser Net Zero até 2040. Acreditamos na sustentabilidade que traz retorno para a companhia”, afirmou.

B3 prevê R$700 bilhões para a agricultura sustentável

Mulheres e líderes ESG em grandes empresas discutiram as oportunidades e investimentos sustentáveis. No painel, Suelma Rosa, Head de Reputação do Brasil e América Latina na Unilever, comentou como a empresa colocou a sustentabilidade como principal objetivo de negócio.

Já Ana Buchaim, Diretora-Executiva de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social na B3, destacou que tem visto a questão de títulos verdes. “Hoje nós temos R$ 37 bilhões registrados na plataforma da B3. Até 2030, teremos R$ 700 bilhões investidos na agricultura sustentável.”

Nasdaq mais próxima do Brasil

Brandon Tapper, Vice-Presidente Sênior e Head Global de Dados da Nasdaq, comentou como a bolsa americana tem se aproximado das empresas brasileiras, principalmente na oferta de dados. “Nos últimos três anos estamos usando os dados para ajudar instituições de investidores, brokers, fintechs e varejo.” Algumas grandes empresas já utilizam seus recursos, como Avenue, Microsoft, entre outras.

Bancos veem janela para retomada de IPOs em janeiro

Durante o painel que colocou em pauta o Unicórnio Brasileiro Gupy e dois líderes do mercado financeiro, Rodrigo Catunda, diretor geral e co-Head de Brasil da General Atlantic, um dos maiores fundos de investimento do mundo, falou sobre um cenário otimista para o país: “tudo é ciclo, várias empresas estão se reinventando. O empreendedor precisa ter capacidade para definir estratégias e comunicar de maneira efetiva, ser líder e criar times fortes, ter resiliência e ambição”.

Já Mariana Dias, CEO e co-fundadora do unicórnio Gupy, destacou a história da empresa que nasceu em uma crise em 2015. “Algo que nós aprendemos é que no Brasil é verão e inverno o tempo inteiro. Gostar da crise é importante para reinventar o negócio e deixá-lo mais forte”. Por fim, Pedro Juliano, Head de Investment Banking do JP Morgan no Brasil, acredita que a inflação em queda no próximo ano possa reavivar ofertas primárias e secundárias de IPOs no Brasil já em janeiro.

Bloomberg Línea Summit foi realizado nesta quarta-feira (14), no Hotel Rosewood, em São Paulo (SP), reunindo diversos executivos c-levels das empresas, como XP, Visa, Mercado Livre, BTG Pactual, Bradesco, Itaú, PagSeguro, Unilever, entre outras, para o debate dos assuntos do momento. O evento tem patrocínio da JBS e da Nasdaq.

A Bloomberg Línea é uma plataforma multimídia lançada em 2021 que já está presente em 16 países na América Latina e no Caribe. O site já tem mais de 3 milhões de pessoas acessando por mês, com conteúdo chegando a mais de 23 milhões de pessoas, e mais de 150 mil assinantes. A plataforma também conta com webseries de sucesso como “Casa de Negócio”, 5 podcasts e 11 newsletters.

Para mais informações, acesse:

https://www.bloomberglinea.com.br/eventos_2022/