O encontro integra a programação da exposição “Metal Etéreo”, de Olavo Machado Neto e inclui a participação do artista, além de convidados especiais como Fabio Szwarcwald, ex-diretor do Museu de Arte Moderna(MAM) do Rio de Janeiro, Pedro Lázaro, arquiteto e diretor de arte, e de Frederico Meinberg, Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Digital.

Nesta quinta, dia 23/06, às 16h, o MM Gerdau irá receber uma visita guiada pela exposição “Metal Etéreo”, seguida de um bate-papo sobre NFT’s e o mercado da arte. A sigla que, em português, significa tokens não fungíveis foi criada para definir ativos digitais únicos, como obras de arte, fotos, vídeos ou outros tipos de produto digital que tenham um certificado de propriedade e possam ser considerados exclusivos. E essas características são responsáveis por fazer os NFTs atingirem valores recordes em casas de leilões de obras de arte famosas em todo o mundo.

A ideia da conversa é trazer clareza sobre o tema, que ainda é novo para a maioria das pessoas. “As experiências que se abrem com esse novo formato de comercialização são fundamentais para que consigamos entender como esse mercado de arte está se desenvolvendo e as oportunidades que eles estão possibilitando para diversos outro setores, que vão muito além da arte” destaca  o economista e ex-diretor do MAM Rio, Fabio Szwarcwald, um dos convidados da conversa.

Ao ser questionado sobre a importância dessa discussão, Fábio ressalta: “Esse formato digital veio para ficar. É um mercado que está sendo construído agora no mundo inteiro, e o Brasil está acompanhando essa evolução em tempo real. Isso vai impactar a forma como consumimos arte porque traz uma transparência maior nas negociações e um acompanhamento mais preciso dessas vendas, além de garantir maior segurança para o comprador com relação à autenticidade da obra,  veracidade e documentação. Ou seja, está longe de ser um modismo. É uma tecnologia que já está sendo muito utilizada em todo o mundo. É apenas uma questão de tempo para que esse setor tome uma proporção ainda maior, até mesmo fora do campo das artes”, emenda.