O Dia dos Namorados está se tornando a terceira data mais importante do varejo nacional, ficando atrás somente do Natal e Dia das Mães. Segundo uma coleta de dados da ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), a data deve movimentar cerca de R$18 bilhões neste ano, e levará 92 milhões de consumidores às compras. 

As vendas devem crescer 15% este ano, em relação ao ano passado, em virtude do fim das restrições ao comércio e só não devem ser maiores por conta da alta dos preços e da limitação de orçamento. 

Mesmo com a inflação, alta do dólar, juros altos que encarecem os financiamentos, falhas em logística e até o desemprego elevado, os casais pretendem ir aos centros de compras e o tíquete médio para a data ficará em R$196, praticamente estável em relação a outros anos. 

Para atrair os clientes e superar as dificuldades do momento econômico, os shoppings estão promovendo sorteios e concursos, já os lojistas estão apostando em promoções para atrair os consumidores de volta aos centros de compra. 

“De acordo com os nossos associados, os consumidores estão em busca de promoções, por conta da situação atual da economia, e esse então, é um momento onde nós esperamos um aumento considerável de consumidores circulando nos empreendimentos, uma vez que a data também movimenta os serviços como a área de alimentação. Lembrando que a data cairá em um domingo que é um dia muito propício”, comenta Luis Augusto Ildefonso, diretor institucional da ALSHOP. 

Os segmentos de lojas que se destacam nessa data são: moda masculina e feminina, moda íntima e praia, calçados, jóias e bijuterias, perfumes e produtos de beleza, floricultura, games e tecnologia. No entanto, itens mais caros como celulares que já ficaram entre os três mais procurados nesta data, agora serão os últimos na procura dos consumidores. 

“Além dos presentes comprados nos empreendimentos, com a flexibilização das medidas sanitárias na área de serviços, isso favorece os casais que pretendem sair para jantar ou dormir fora, contudo, tornando a data ótima para os restaurantes, barzinhos, hotéis e motéis, como já previsto. O movimento nos centros de compra está aumentando e deve subir mais com o avanço do ano e a expectativa de melhora da economia”, finaliza Luis.