A perspectiva é que a travel tech termine 2021 com uma movimentação de R$ 40 milhões e R$ 1 bilhão transacionado em 2024.

A Onfly – startup mineira que auxilia empresas a reduzirem seus custos com viagens de trabalho – abriu processo seletivo para 20 vagas  subdivididas nas áreas de Tecnologia (8); Operações (4); e Comercial (8).

As oportunidades de trabalho na travel tech são direcionadas a pessoas que residam ou tenham oportunidade de morar em Belo Horizonte/MG. Os candidatos aprovados receberão salário compatível com o mercado, Flash Benefícios e plano de saúde Bradesco.

Os interessados nas vagas podem se inscrever pelo site da Onfly (onfly.com.br) e os requisitos são: comprometimento; criatividade; espírito de trabalho em equipe; adaptação rápida a novidades e mudanças; e visão de desenvolvimento e evolução.

A partir de um modelo inovador e escalável, a Onfly vem se consolidando para tornar-se uma “scale-up” do setor. O termo em inglês (que significa escalar), ainda pouco conhecido no Brasil, se refere às empresas de alto crescimento, em número de funcionários ou receitas. Na verdade, o primeiro quesito para um negócio ser considerado uma “scale-up”, de acordo com a Endeavor é o registro de pelo menos 20% de aumento. E a Onfly deve atingir em agosto deste ano 3 vezes a receita do melhor mês pré-pandemia, além de um crescimento no número de colaboradores. Se em junho do ano passado ela estava com 7 colaboradores, no mesmo mês deste ano, passou para 30. E a expectativa é fechar 2021 com 45 funcionários.

Outra característica que faz da Onfly uma empresa “scale-up” é seu estilo de negócio escalável. Ou seja: ela consegue ganhar tração ao longo do tempo, aumentando a sua margem de receita, mesmo diante de dificuldades e desafios. E essa história a startup mineira conhece muito bem, afinal, o espírito de “dar a volta por cima” e superar obstáculos está em seu DNA, visto que, com a pandemia de Covid-19, todo o setor de turismo entrou em total declínio por causa das medidas de isolamento social. “Mas, conseguimos identificar a luz no fim do túnel e reverter a situação, alcançando resultados recordes em receitas, números de clientes e, inclusive, mais que dobrando a movimentação financeira que tínhamos na pré-crise sanitária”, aponta Marcelo Linhares, CEO da Onfly.

Com isso, a perspectiva é que a startup termine 2021 com uma movimentação de R$ 40 milhões e R$ 1 bilhão transacionado em 2024.

Geralmente, uma empresa “scale-up” é liderada por empreendedores de alto impacto. E o que significa isso, na prática?

Diferentemente dos demais gestores e empresários, esse grupo, no qual Marcelo Linhares está inserido, se preocupa com a repercussão de seu negócio no meio ambiente ou na sociedade de forma geral, para retribuir, de alguma forma, todo o auxílio que recebeu durante a sua jornada de crescimento. Tratando-se de uma travel tech que visa muito mais que o lucro, propriamente dito, e mostrando que é possível crescer com responsabilidade, a Onfly atua nos segmentos de saúde, construção civil, agronegócio, entre outros, realizando gestão de viagens e despesas para as empresas e seus funcionários, sanando ineficiências do mercado de viagens por meio de uma tecnologia de ponta e um atendimento premium.

Seu principal propósito é oferecer soluções de redução de custos, controle e transparência nos processos de viagens, com foco na autonomia, entregando a melhor experiência para o gestor e para o viajante.

Algo extraordinário sobre as companhias “scale-ups” no Brasil é que, em números totais, elas representam menos de 1% do total de empresas, todavia, elas são incumbidas pela geração de muitos postos de trabalho, como aponta um relatório da Endeavor, que diz: “o Brasil tem cerca de 20 mil scale-ups, 0,5% do total de empresas do país, e apesar disso, elas são responsáveis por 1,6 milhões de novos empregos em 3 anos (2014-2017)”.

Histórico

A Onfly, que permite que empresas e funcionários façam reservas de voos e hospedagens de forma on-line, além de todo o processo de prestação de contas, começou a operar em setembro de 2018. Seu ápice em negócios fechados se deu em fevereiro de 2020, com R$ 1,650 milhão. Com a pandemia e a adoção de medidas restritivas, os cancelamentos começaram e em abril a startup registrou movimentação de R$ 14 mil. A demanda pela intermediação eletrônica de viagens corporativas começou a melhorar a partir de maio e alcançou o patamar de R$ 1 milhão em novembro do ano passado.

No mês de agosto, a empresa deve bater R$ 4,8 milhões de reservas transacionadas, com 160 clientes recorrentes em um modelo de assinatura.