Qualidade e procedência. Esses dois quesitos são primordiais ao escolhermos os alimentos que consumimos, não é mesmo? Pensando nisso, o Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) lança um alerta para conscientizar a população para o consumo de pão exclusivamente em padarias.
Há alguns meses, a entidade tem realizado diversas ações de conscientização da população, por meio de comunicação com consumidores, visitas a escolas, articulação com órgãos regulamentadores para fomento e intensificação da fiscalização das atividades irregulares, além da contínua oferta de cursos, treinamentos e capacitações para os profissionais do setor – muitos deles gratuitos – que ampliam ainda mais a qualidade dos pães, das roscas, dos bolos e de outros produtos de fabricação própria.
Para o presidente da Associação Mineira da Indústria da Panificação (AMIP), entidade que compõe a Amipão, Vinícius Dantas, ao efetuar sua compra na padaria o cliente tem a tranquilidade de consumir um produto de qualidade. “O consumidor precisa refletir e entender que, além da comodidade, outros critérios devem definir sua decisão de compra, como a procedência e a segurança alimentar de si mesmo e de sua família”, afirma.
Em estabelecimentos e serviços amadores ou irregulares, que não seguem as normas de regulamentação e não se submetem à fiscalização da Vigilância Sanitária, não tem como garantir a segurança alimentar, nutricional e regulamentar dos produtos, entre eles o pão francês, que deve ser cobrado a partir da pesagem.
Andrea Belloni, gerente de produtos da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), afirma que a fiscalização em todo e qualquer segmento abrange as condições de higiene sanitária, manipulação, acondicionamento e transporte dos alimentos, o que confere aos consumidores garantias de segurança. “Ao comprar produtos de panificação fora da padaria, como por exemplo, por vendedores e intermediários nas ruas, o consumidor assume o risco com relação à origem do produto, condições de transporte, temperatura e acondicionamento, por exemplo”, diz.
“Entendemos que em tempos de desemprego em alta e restabelecimento da economia, muitos buscam na panificação e na confeitaria uma atividade informal para recompor sua renda. Por outro lado, é preciso deixar claro para os consumidores e autoridades que a indústria da panificação investe sistematicamente em qualificação, treinamento, controle de contaminações e equipamentos que visam a segurança das operações e a qualidade dos produtos finais. Portanto, alertamos aos consumidores que avaliem rigorosamente o ambiente onde são consumidos ou adquiridos seus produtos de panificação”, finaliza Dantas.