No dia 14 de abril, às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais realiza mais uma edição dos Concertos para a Juventude. O concerto terá regência do maestro convidado Rossini Parucci, um dos jovens regentes que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência promovido anualmente pela Orquestra. Enquanto os Concertos para a Juventude buscam promover descobertas e encontros com a música sinfônica, o Laboratório de Regência está atento ao compasso com as novas gerações de regentes. A união dessas duas frentes educacionais da Filarmônica resultou em repertórios diversificados e abrangentes. Os Concertos para a Juventude têm entrada gratuita e seus ingressos serão distribuídos a partir do dia 9 de abril, ao meio-dia, na bilheteria da Sala Minas Gerais.
O concerto terá como tema os Ritmos Latino-americanos, com as obras Abertura Brasileira, de Krieger; Bachianas Brasileiras nº 4: Dança (Miudinho), de Villa-Lobos; Batuque, de Fernandez; Adiós Nonino e Primavera Portenha, de Piazzolla; Três Aires Chilenos, de Soro; e Danzón nº 2, de Márquez.
Os próximos Concertos para a Juventude estão marcados para 23 de junho (Formas Musicais – Regência de Anderson Alves), 18 de agosto (O resumo da Ópera – Regência de Edson Piza), 29 de setembro (Identidades Sonoras – Regência de Natalia Larangeira) e 24 de novembro (Corpo em movimento – Regência de José Soares).
Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Localiza Hertz e conta com o Apoio dos Amigos da Filarmônica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Rossini Parucci, regente convidado
Natural de Londrina, Rossini Parucci iniciou seus estudos em composição e regência com o maestro Othonio Benvenuto e em técnica vocal com Semiramis Lück. No contrabaixo, foi orientado por Francisco das Chagas, Sérgio de Oliveira, Waldir Bertipaglia e Catalin Rotaru. Estudou regência orquestral com Wayne Bailey e Neil Thomson. Como regente, já esteve à frente do Madrigal de Londrina, Coral Viva Voz, All Saints Chamber Choir e Orquestra de Câmara Solistas de Londrina. Graduado em Música pela Arizona State University, Estados Unidos, atualmente integra o naipe de Contrabaixos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Rossini participou do Laboratório de Regência em 2018.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.
O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.