Nos dias 13 e 14 de novembro, o palco da Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, se transformará em picadeiro. AOrquestra Filarmônica de Minas Gerais se une ao grupo Cirque de la Symphonie para trazer a beleza do circo – em versão minimalista – combinada a grandes sucessos da música clássica, como trechos do balé O lago dos cisnes de Tchaikovsky e o Bolero de Ravel. No dia 13, a regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, e, no dia 14, do maestro Marcos Arakaki, regente associado da Filarmônica. Esta é a primeira vez do Cirque de la Symphonie no Brasil.
Liderado pelo acrobata russo Alexander Streltsov, o Cirque de la Symphonie é formado por artistas com sólida formação circense, recordistas mundiais e atletas olímpicos, que se revezam em diversas linguagens como malabarismo, contorcionismo, mímica e acrobacia. Desde 2005, a trupe já compartilhou o palco com mais de cem orquestras internacionais, como as sinfônicas de San Francisco, Houston, Detroit, Dallas, Baltimore e Quebec, as filarmônicas de Hong Kong e da Malásia, a Orquestra da Filadélfia e a Orquestra Nacional Russa.
O concerto, experiência única na capital mineira, é feito sob medida para ser compartilhado com toda a família e amigos, além de ser uma ótima forma de conhecer a Orquestra e a sua residência oficial, a Sala Minas Gerais, uma das melhores de toda a América Latina.
Os ingressos já estão à venda e vão de R$ 60 (meia-entrada) a R$ 350 (inteira). Este concerto é apresentado pela Líder Aviação.
Maestro Fabio Mechetti
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.
Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
Maestro Marcos Arakaki
Regente Associado da Filarmônica, Marcos Arakaki colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o primeiro lugar no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e no Prêmio Camargo Guarnieri (2009). Foi semifinalista no Concurso Internacional Eduardo Mata (2007).
O maestro foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), bem como titular da OSB Jovem e da Sinfônica da Paraíba. Dirigiu as sinfônicas do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica e Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, regeu as filarmônicas de Buenos Aires e da Universidade Autônoma do México, Sinfônica de Xalapa, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.
Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Pinchas Zukerman, Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.
Natural de São Paulo, é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino de Ayrton Pinto, e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School, recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen. Esteve em masterclasses com Kurt Masur, Charles Dutoit e Neville Marriner.
Seu trabalho contribui para a formação de novas plateias, em apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concerto em turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, instituições musicais e universidades.
Cirque de la Symphonie
Liderado pelo acrobata russo Alexander Streltsov, o Cirque de la Symphonie é composto por artistas com sólida formação circense, recordistas mundiais e atletas olímpicos, que se revezam em diversas linguagens como malabarismo, contorcionismo, mímica e acrobacia. Quando o Cirque de la Symphonie se apresenta em frente ou sobrevoando a orquestra, essas duas artes – música e circo – se fundem de forma arrebatadora e única. Desde 2005, a trupe já compartilhou o palco com mais de 100 orquestras, como as sinfônicas de San Francisco, Houston, Detroit, Dallas, Baltimore e Quebec, as filarmônicas de Hong Kong e da Malásia, a Orquestra da Filadélfia e a Orquestra Nacional Russa. Esta é a primeira vez do grupo no Brasil.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.