Apresentação gratuita e aberta ao público será realizada no dia 16 de setembro, às 11h,
no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, em frente à Sala Minas Gerais
A Filarmônica de Minas Gerais convida o público belo-horizontino a reunir a família e os amigos para apreciar a música orquestral no Concerto de Primavera. No dia 16 de setembro, às 11h, a Orquestra dá boas-vindas à estação das flores por meio de uma apresentação gratuita e ao ar livre, em frente à Sala Minas Gerais, na Rua Tenente Brito Melo, 1090, Barro Preto. Nesta manhã de domingo, o grande público irá ouvir um repertório diversificado e descontraído, com obras de compositores exponenciais da música orquestral. São elas a Música Aquática: Suíte nº 2 em Ré maior, HWV 349 – II. Alla Hornpipe, de Haendel; O rapto do serralho, K. 384: Abertura, de Mozart; a Quinta Sinfonia de Beethoven (primeiro movimento); a Abertura Carnaval Romano, de Berlioz; Dança Eslava, op. 46, nº 8, de Dvorák; Dança Húngara nº 1, de Brahms; Trovão e Relâmpago, op. 324, de J. Strauss Jr.; e o Bolero de Ravel. Completam o repertório obras de dois importantes compositores brasileiros: O Guarani: Protofonia, de Carlos Gomes; e Série Brasileira: IV. Batuque, de Nepomuceno.
Com esse repertório, o público passará por uma breve história da música orquestral. Haendel é um dos mais importantes compositores do Barroco; com Mozart, será ouvida a música do período clássico; em Beethoven, a transição do Classicismo para o Romantismo; Berlioz, Brahms e J. Strauss Jr. representam a música do período romântico; Dvorák traz os encantos do nacionalismo; na música brasileira, Carlos Gomes e Alberto Nepomuceno também se filiam à estética romântica; por fim, a era moderna chega com o sempre encantador Bolero de Ravel.
Quem contará essa história junto aos músicos será o maestro Marcos Arakaki, com uma longa trajetória artística tanto na Filarmônica como em outras orquestras de destaque no Brasil e no exterior. O maestro ressalta que levar a música clássica a um número cada vez maior de pessoas é um dos objetivos da Orquestra. “Para nós, é um prazer contribuir para a formação de público e a disseminação da música orquestral de excelência”, conclui o maestro.
Formada por 90 músicos, a Filarmônica de Minas Gerais, em 10 anos de existência, conta com amplo reconhecimento de público e da crítica especializada e já foi aplaudida por 1 milhão de pessoas.
Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Mercantil do Brasil e conta com o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Maestro Marcos Arakaki
Regente Associado da Filarmônica, Marcos Arakaki colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o primeiro lugar no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes (2001) e no Prêmio Camargo Guarnieri (2009). Foi semifinalista no Concurso Internacional Eduardo Mata (2007).
O maestro foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), bem como titular da OSB Jovem e da Sinfônica da Paraíba. Dirigiu as sinfônicas do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica e Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, regeu as filarmônicas de Buenos Aires e da Universidade Autônoma do México, Sinfônica de Xalapa, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.
Arakaki tem acompanhado importantes artistas do cenário erudito, como Pinchas Zukerman, Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.
Natural de São Paulo, é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino de Ayrton Pinto, e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School, recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen. Esteve em masterclasses com Kurt Masur, Charles Dutoit e Neville Marriner
Seu trabalho contribui para a formação de novas plateias, em apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concerto em turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, instituições musicais e universidades.