A Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais apontou redução do nível de atividade e do número de empregados em janeiro, com índices abaixo de 50 pontos – valor que separa recuo de elevação. Contudo, os indicadores foram os mais elevados para o mês dos últimos quatro anos, demonstrando quedas menos intensas da atividade e do emprego.
Pelo segundo mês consecutivo, os índices de expectativa para os próximos seis meses revelaram perspectivas de crescimento da atividade, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do emprego. Vale destacar que os resultados foram os maiores registrados para fevereiro em quatro anos. Em contrapartida, o índice de intenção de investimento continua em nível baixo.
Desempenho da indústria da construção mineira – O índice de atividade da Construção revelou recuo da atividade, ao permanecer abaixo de 50 pontos. O indicador foi de 39,6 pontos em janeiro, apresentando queda de 5,1 pontos em relação a dezembro. Entretanto, o índice aumentou 3,9 pontos frente a janeiro de 2017 e foi o mais elevado para o mês em quatro anos.
A atividade ficou inferior à usual para janeiro, com 35,2 pontos – valores abaixo de 50 pontos mostram atividade abaixo da habitual para o mês. Contudo, o indicador cresceu 10,0 pontos em relação a janeiro de 2017.
O indicador de evolução do número de empregados recuou 3,1 pontos, e marcou 40,2 pontos em janeiro. Embora abaixo de 50 pontos, o que sinaliza retração no emprego do setor, o índice foi 5,8 pontos superior ao de janeiro de 2017 e alcançou o maior patamar para o mês em quatro anos.
Expectativas da indústria da construção mineira – Os índices de expectativa informam as perspectivas dos empresários com relação à atividade, aos novos empreendimentos e serviços, à compra de insumos e matérias-primas e ao emprego nos próximos seis meses. Valores acima de 50 pontos indicam expectativas de crescimento.
Pelo segundo mês sucessivo, os empresários esperam elevação do nível de atividade, conforme indicador de 51,5 pontos em fevereiro. Apesar do decréscimo de 1,3 ponto em relação a janeiro (52,8 pontos), o índice aumentou 5,9 pontos frente a fevereiro de 2017 e foi o maior para o mês em quatro anos.
O indicador referente a novos empreendimentos e serviços também ficou acima de 50 pontos, marcando 50,9 pontos em fevereiro. Embora tenha recuado 4,9 pontos frente a janeiro (55,8 pontos), o índice aumentou 7,2 pontos comparativamente a fevereiro de 2017 e foi o mais elevado para o mês dos últimos quatro anos.
Em linha com as expectativas de expansão da atividade, os indicadores de perspectiva de evolução das compras de insumos e matérias-primas (52,2 pontos) e do número de empregados (51,1 pontos) apontam crescimento nos próximos seis meses. Ambos foram superiores aos apurados em fevereiro de 2017 (em 8,1 pontos e 8,6 pontos, respectivamente) e os maiores para o mês em quatro anos.